A 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio, considerou Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a “Viúva da Mega-Sena”, indigna de receber a herança do ex-marido Renê Senna, assassinado a tiros em 2007.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

Adriana foi condenada a 20 anos de prisão por ser mandante do homicídio de Renê, o que a torna indigna de receber a herança do falecido.

Ação foi movida pela filha da vítima, Renata Almeida Sena. Ela pediu a exclusão de Adriana do recebimento da herança.

“‘São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente’. A indignidade constitui verdadeira sanção civil aplicada a quem praticou condutas indevidas para com o autor da herança, gerando a perda do direito subjetivo de recebimento da parcela do patrimônio a que faria jus”, diz um trecho da decisão do juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser.

O juiz também condenou Adriana ao pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência de 10% sobre o valor atualizado da causa.

Relembre o crime

Renê foi morto a tiros em 7 de janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio. Ele estava em um bar quando foi surpreendido por homens armados e morto a tiros.

Adriana foi condenada a 20 de prisão em 2016 por encomendar a morte do marido. Ela cumpre pena desde 2018.

O casal começou a namorar em 2006, um ano após Renê ganhar o prêmio da Mega-Sena.

Ele era diabético e vivia em uma cadeira de rodas por ter perdido as duas pernas por causa da doença.

_______________________________________

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS