A Justiça de Roraima acatou o pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e decretou a prisão preventiva de três suspeitos envolvidos no assassinato do casal de agricultores.

Os suspeitos são acusados de serem responsáveis pelos assassinatos de Flávia Guilarducci, de 50 anos, e Jânio Bonfim de Souza, de 57.

Eles são: o capitão da Polícia Militar (PM) Helton John Silva de Souza, Caio Porto, e Deivys Jesus Vegas. O crime ocorreu em 23 de abril na vicinal Surrão, no Cantá, Norte de Roraima.

A prisão preventiva

O juiz Breno Coutinho, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Boa Vista, assinou a decisão no dia 5 de julho.

Dos três suspeitos, apenas Helton está preso. Caio Porto, apontado como o autor dos disparos, e Deivys, funcionário de Caio, continuam foragidos.

O Gaeco solicitou a conversão para prisão preventiva de quatro dos seis investigados pela morte do casal. Apenas Johnny de Almeida Rodrigues, em prisão domiciliar, não teve o pedido aceito.

Em nota, a defesa de Caio Porto afirmou que os elementos colhidos na investigação são “indiciários” e que se manifestará após a definição da competência para o processo.

O duplo homicídio

Segundo a Polícia Civil, o casal estava em disputa de terras na região do Surrão, no município do Cantá, com Caio Porto. No dia anterior ao crime, Caio discutiu com Jânio e Flávia.

As investigações indicam que Caio Porto foi o autor dos disparos. Deivys Vegas, conhecido como “Victor” e venezuelano, trabalhava na fazenda de Caio e estava com ele no dia do crime.

Além disso, Johnny de Almeida teria ajudado Caio a fugir após o ataque. O capitão Helton John, amigo de Caio, confessou ter acompanhado o empresário no dia do assassinato e escondeu a arma do crime.

O casal foi atacado a tiros na fazenda onde moravam. Flávia faleceu três dias depois, no Hospital Geral de Roraima (HGR) em Boa Vista. Jânio morreu um dia após o ataque.

O juiz Breno Coutinho decidiu que são necessárias mais evidências sobre a participação de Johnny no caso, revogando sua prisão domiciliar e negando a preventiva.

Com informações de G1.

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