Decisão judicial proferida pela 2ª Vara Criminal do Rio, nesta terça-feira, 5, vai permitir que Monique Medeiros, mãe do menino Henry, seja solta da prisão, com tornozeleira eletrônica.

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A decisão libera Monique, mas mantém a prisão de Jairinho, o padrasto do pequeno Henry.

Durante o período de monitoramento eletrônico, fica vedado à Monique Medeiros: “qualquer comunicação com terceiros – com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional”.

De acordo com o advogado de Monique, Thiago Minagé, a decisão é resultado de um trabalho técnico, ético e dentro da lealdade processual.

“Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal”, disse.

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 Relembre o caso

O menino Henry Borel, 4 anos, foi morto no dia 8 de março de 2021, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O menino foi assassinado no apartamento onde morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, e o padrasto, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho.

De acordo com depoimento de Monique, ela acordou de madrugada, com o barulho da TV, levantou-se e foi até o quarto do filho. Ela conta que encontrou Henry deitado no chão, com mãos e pés gelados e olhos revirados. 

Ela e Jairinho levaram o menino para o hospital Hospital Barra D’Or. As médicas do local relataram que a criança já chegou morta na unidade de saúde.

O laudo indiciou que Henry tinha lesões no crânio, ferimentos internos e hematomas nos membros superiores.

Monique e Jairinho foram presos em abril do ano passado.

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