A juíza Aline Lins, da 4ª Vara Criminal de Manaus, negou o bloqueio e a proibição do acesso às redes sociais do influencer João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, suspeito de participar de um esquema de fraude com a venda de rifas pela internet.

Ele foi preso na última quarta-feira (24), em Iranduba.

Lucas Picolé deixou a prisão em outubro e os dois ganharam direito à liberdade em dezembro.

A nova prisão dele, inclusive, aconteceu por descumprimento de medidas cautelares fixadas pela justiça após a concessão da liberdade.

Denúncia do MP aponta Lucas Picolé e Isabelly Aurora como mandantes de organização criminosa no AM.

Pedido de bloqueio

O pedido de bloqueio e proibição das redes sociais, quebra de sigilo telemático e busca e apreensão haviam sido feitos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), após o influencer descumprir as cautelares fixadas. No entanto, a justiça entendeu que, como Picolé está preso, não há necessidade da aplicação de tais medidas.

Nova prisão

Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação acerca do esquema de venda de rifas pela internet, “Lucas Picolé” estaria utilizando uma nova rede social com mais de 80 mil seguidores para promover novos sorteios e realizar postagens sobre rifas.

“Em uma das suas postagens mais recentes, ‘Lucas Picolé’ teria anunciado o ganhador de um veículo apreendido durante uma das fases da Operação Dracma”, informou o delegado.

O delegado informou que a prisão aconteceu em um balneário no município de Iranduba e um dos policiais teve que nadar para capturar o suspeito, que estava tentando fugir pelo leito do Rio Negro.