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Kayza Marques luta contra diabetes e abre vaquinha: ‘Nada é impossível’

Kayza-Marques

Kayza Marques abre vaquinha para custear tratamento - Foto: Júnior Pain/Reprodução

Conhecida como Rainha do Arrocha, Kayza Marques tem lutado contra as sequelas da diabetes e insuficiência renal. Para dar continuidade ao tratamento, a família e amigos abriram uma “vaquinha solidária”.   

Entre às sequelas, a artista perdeu o movimento das pernas e a visão do olho direito.  À Rádio Norte FM, Kayza contou que trava uma luta constante e difícil. Um dos obstáculos é o alto preço dos remédios que chegam a custar R$ 1,2 mil.

Há seis anos, ela também aguarda na fila nacional o transplante de rim. No entanto, apesar de todas as adversidades, ela reforça: “nada é impossível”.  

O otimismo ressurgiu após um período de incertezas. A cantora contou que parou de cantar por conta da doença. Porém, a ausência dos palcos desencadeou uma forte tristeza nela. 

A situação melhorou quando o filho postou uma foto de Kayza nas redes sociais e anunciou o retorno da Rainha do Arrocha aos palcos. 

No entanto, a virada veio quando a cantora soube de um tratamento em Sorocaba. O procedimento pode reestabelecer a visão da artista.  

“Eu descobri que tem hospital em Sorocaba que cuida desse problema na visão. Aí renasceu em mim à vontade de lutar de novo pela minha visão porque eu já tinha aceitado. Eu já conhecia uma mulher que voltou enxergar pelo menos 30%”, afirmou.  

Diante da possibilidade de melhorar o problema de visão, a família abriu uma vaquinha solidária que também será usada para custear os remédios. As doações podem ser feitas para a chave-pix: 92 992134152. 

Kayza Marques

Kayza Marques nasceu em Urucurituba, no interior do Amazonas, a 218 quilômetros de Manaus. Reservada sobre sua idade e tempo de carreira, Kayza começou sua trajetória artística aos 8 anos, já na capital amazonense.

Seu pai, Tertuliano Dácio de Queiroz, era violinista e se apresentava nas regiões ribeirinhas, enquanto sua mãe, Maria Marques, cuidava da família.

Kayza recorda com carinho de sua primeira performance, um frevo intitulado “Fagulhas ponta de agulhas / Brilham estrelas de São João”. “Meu pai sempre envolvia os filhos em suas apresentações, e foi assim que comecei a cantar”, conta ela. A mudança para Manaus marcou a continuidade de sua jornada artística.

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