Yndaiá Dias, amazonense e moradora da província de Nishio, no Japão, foi uma das que vivenciou tremores que assolou o país nesta virada do ano.

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Segundo Yndaiá, na cidade onde mora, a magnitude foi menor por ser uma distância considerável do epicentro dos tremores, a cidade de Ishikawa.

Entretanto, isso não diminuiu as precauções tomadas pelas autoridades do governo, que instruíram evacuações e produção própria de kits de emergência.

“Eles pedem para a gente deixar esse kit de emergência justamente para a gente ter como sobreviver até tudo normalizar”, explicou. “Aonde eu moro é na região central, então a distância é considerável, mas mesmo assim acabou pegando o Japão inteiro”, completou.

Dias explicou que alertas são distribuídos para os celulares dos habitantes por meio de aplicativos locais.

“A polícia com os bombeiros passaram nas ruas orientando a evacuação”, disse. “Os celulares também mostram, dependo do aplicativo que você tem, tanto da prefeitura quanto outro, eles orientam onde ficam os pontos de evacuação, o ponto de encontro”, completou.

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Situação no Japão

Uma longa série de sismos, de magnitude até 7,6, sacudiu o centro do Japão nesta segunda-feira.

A Agência Meteorológica do Japão reportou tremores na costa de Ishikawa e em zonas próximas depois das 16h (hora local).

As autoridades emitiram o alerta de risco de um grande tsunami para Ishikawa e alertas de tsunamis menores para o restante da costa oeste da principal ilha do país, Honshu.

As autoridades japonesas pediram à população que se abrigasse em locais seguros devido ao risco de ondas gigantes.

Os terremotos também causaram danos. Imagens da imprensa japonesa mostraram fumaça avermelhada em uma área na cidade de Wajima, em Ishikawa, mas não havia detalhes.