A morte de Diana Spencer, que ficou eternizada como Princesa Diana, completou 25 anos nesta terça-feira (31).
O acidente de carro que vitimou Diana e o namorado, Dodi, deixou milhões de pessoas em choque, mesmo aquelas longe dos palácios ou sem qualquer ligação com a monarquia.
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A Princesa de Gales conseguiu se aproximar do povo com seu carisma, o envolvimento em causas humanitárias e o cuidado com os filhos. Além disso, foi um ícone fashion e conseguiu mudar a realeza britânica para sempre.
O casamento de Diana e Charles ocorreu no dia 29 de julho de 1981, na Catedral Saint Paul, em Londres, e ficou conhecido como o “casamento do século”.
Cerca de 750 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo acompanharam a transmissão da cerimônia, além do sem-número de pessoas que acompanharam o cortejo pelas ruas da capital.
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Trabalho Humanitário
O trabalho humanitário praticado pela Princesa de Gales ficou conhecido mundialmente e Diana sabia usar a fama a seu favor na divulgação das causas apadrinhadas por ela.
Ela não parou mesmo depois da separação. Assim, ela posou ao lado de pessoas doentes, cumprimentando pessoas que viviam com HIV e lepra sem o uso de luvas, por exemplo.
O gesto foi importante para desmistificar as essas doenças e tirar o estigma de necessidade de isolamento que era imposto às pessoas.
Outro ponto forte da sua atuação em prol das pessoas em situação de vulnerabilidade foi a visita a um hospital em Angola que cuidava de pessoas que perderam membros em razão de minas terrestres.
Em 1997, por exemplo, ela andou por um território repleto de minas terrestres para dar visibilidade à causa.
Usando um colete e uma viseira, Lady Di atravessou um terreno que, dias antes, tinha vitimado crianças nas explosões. Ela fez questão que os fotógrafos registrassem o momento.
Morte
A trágica morte de Diana, princesa de Gales, ocorreu no domingo, 31 de agosto de 1997, após um acidente de carro em Paris, França.
O veículo em que a princesa viajava se envolveu em um acidente em alta velocidade na passagem subterrânea da Place de l’Alma, no centro de Paris, pouco antes da meia-noite de sábado, 30 de agosto.
A princesa foi levada para o Hospital La Pitie Salpetriere, onde passou por duas horas de cirurgia de emergência antes de ser declarada morta às 03:00 BST
O companheiro da princesa, Sr. Dodi Fayed, e o motorista do veículo morreram no acidente, enquanto um guarda-costas ficou gravemente ferido.
O corpo da princesa foi posteriormente repatriado para o Reino Unido na noite de domingo, 31 de agosto, por uma aeronave BAe 146 do Royal Squadron.
O príncipe de Gales e as irmãs mais velhas da princesa, Lady Sarah McCorquodale e Lady Jane Fellowes, acompanharam o caixão da princesa em sua viagem de volta.
Após a chegada à RAF Northolt, o caixão, coberto com um Royal Standard, foi removido da aeronave e transferido para um carro funerário de espera por um portador do Esquadrão de Cores da Rainha da RAF. O primeiro-ministro estava entre os presentes na festa de recepção.
Da RAF Northolt o caixão foi levado para um necrotério particular em Londres, para que fossem cumpridas as formalidades legais necessárias. Pouco depois da meia-noite, foi transferido para a Capela Real no Palácio de St James, onde permaneceu até sexta-feira, 5 de setembro, quando foi levado ao Palácio de Kensington para a última noite antes do funeral no sábado, 6 de setembro, na Abadia de Westminster. A família e os amigos da princesa visitaram a Capela para prestar suas homenagens.
Após o serviço fúnebre, o caixão foi então levado por estrada para a propriedade da família em Althorp para um internamento privado. A princesa foi enterrada em solo santificado em uma ilha no centro de um lago ornamental.
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