A investigação sobre o acidente com o ônibus da dupla Conrado e Aleksandro, que aconteceu dia 7 de maio, ganha mais uma peça para que seja montado o quebra-cabeça em torno da tragédia.
De acordo com o delegado Carlos Eduardo Ceroni, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Registro atestou politraumatismo, ou seja, traumas múltiplos pelos corpos. como causa da morte de Aleksandro.
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Além do cantor, também foi atestado como causa de morte das outras vítimas fatais: os músicos Wisley Aliston Roberto Novais, Marzio Allan Anibal e Roger Aleixo Calgnoto, o roadie Giovani Gabriel Lopes dos Santos e o técnico de luz Gabriel Fukuda.
O cantor Conrado permanece internado no Hospital Regional de Registro.
A veracidade do vídeo feito por um motorista de um carro também foi atestada pela polícia. Nas imagens, o carro é ultrapassado pelo veículo em que estava a equipe da dupla sertaneja, em alta velocidade, naquele dia e na mesma Rodovia Régis Bittencourt.
Já as imagens coletadas pela polícia no local em que o ônibus tombou, na altura do quilômetro 402, estão em análise. Os laudos da perícia técnica ainda estão sendo estudados.
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O inquérito ainda não pode ser encerrado, porque faltam os depoimentos de duas vítimas que sobreviveram e ainda estão hospitalizadas: o cantor João Vitor Moreira, cujo nome artístico é Conrado, e o músico Julio César Bigoli, integrante da equipe.
O delegado já colheu os depoimentos de 13 pessoas, entre passageiros, policiais rodoviários federais e bombeiros, que chegaram primeiro ao local. Um dos mais fundamentais foi o do motorista Valdoir Martins, condutor reserva que dirigia o ônibus da dupla.
“Ele estava tranquilo. Disse que tem 32 anos de experiência e que já trabalhou para a dupla sertaneja Thaeme e Thiago. Ele afirmou que realmente o pneu estourou e que por isso perdeu o controle do ônibus. Garantiu também que não estava correndo”, contou Ceroni.
Se houve excesso ou não de velocidade, o laudo técnico irá dizer. Peritos que estiveram na cena do acidente recolheram partes do ônibus, incluindo o velocímetro, peças que se soltaram do veículo no momento em que ele caiu no canteiro central e tombou e analisaram até o tipo de marca que os pneus deixaram no asfalto da antiga rodovia da morte paulista.
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