Líderes mundiais usaram as redes sociais para condenarem o ataque a Donald Trump, ocorrido no último sábado (13), em comício em Butler, na Pensilvânia.

Houve expressões de espanto e denúncias de violência policial, além de desejos de melhoras para o ex-presidente, atingido por um tiro de raspão na orelha. Uma pessoa faleceu e outra ficou ferida durante o ataque. 

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, 20 anos, também foi morto.

O porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, condenou o atentado e o chamou de “ato de violência política”.

Veja as mensagens dos líderes mundiais

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou o ataque como inaceitável e incentivou que o ato seja condenado.

“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, disse Lula.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida também declarou violência política e desafio à democracia.

“Devemos permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia”, afirmou o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse estar “horrorizado com as cenas chocantes” do comício.

“A violência política, só qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades, e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque”.

O presidente ucraniano, Vladymyr Zelesnsky, afirmou que “não há justificativas” para tal violência e disse que estava “aliviado” por Trump.

Anthony Albanese, primeiro-ministro australiano, também disse que o ataque foi “preocupante”.

No Chile, Gabriel Boric expressou a sua “condenação incondicional” ao tiroteio.

“A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece a nossa vida conjunta. Todos devemos rejeitá-la”, disse o presidente chileno.

Comentários semelhantes foram feitos por líderes da União Europeia, Egito, Tailândia, Taiwan, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Itália, Suécia, Países Baixos e Filipinas.

Vaticano

O Vaticano expressou sua preocupação e afirmou que se soma “à oração dos bispos americanos” pelas vítimas e pelo país.

“A Santa Sé expressa sua preocupação com o episódio de violência da noite passada, que prejudica as pessoas e a democracia, causando sofrimento e morte”, afirmou a sala de imprensa do Vaticano em um comunicado.

Relembre o caso do atentado a Donald Trump

Um tiroteio interrompeu um comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, Pensilvânia, no último sábado (13). O incidente ocorreu enquanto Trump discursava, forçando a interrupção do evento e resultando em sua retirada imediata do palco.

A polícia local informou que um indivíduo armado abriu fogo nas proximidades do local do comício, causando pânico entre os presentes.

Em comunicado, a campanha de Trump afirmou que o ex-presidente está ileso e expressou agradecimento às forças de segurança pela pronta resposta.

“O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local”, informou o porta-voz da campanha do Partido Republicano.

O suspeito foi detido após a rápida intervenção das forças de segurança, mas os detalhes sobre suas motivações ainda não foram divulgados. Durante o tumulto, várias pessoas foram feridas, mas nenhuma corre risco de vida.

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