O texto da Reforma Tributária deve ser votado na Câmara dos Deputados na primeira semana de julho, antes do recesso parlamentar.

A afirmação é do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), dada nesta terça-feira (13).

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Segundo deputado, embora não possa garantir a aprovação do texto da Reforma Tributária, seu compromisso é tratar com firmeza para que a casa alcance o número mínimo de votos para a aprovação da PEC, um total de 308 votos.

“Queremos uma reforma que simplifique, que traga segurança jurídica, uma melhor qualidade nos gastos nas empresas, e tratamento de igualitário sem aumento de impostos”, afirmou o presidente em entrevista.

Durante sua fala Lira relatou que a Câmara não é obstáculo para nenhuma votação do governo federal, e ressaltou que o desenho imaginado pelo Executivo para formação da base parlamentar não teve o rendimento esperado.

“Não há interesse velado meu em nenhum outro objetivo a não ser fazer um bom papel para o País, o governo tem que construir sua maioria. Eu sou um facilitador”, disse Lira.

Lira e relação com Planalto

O presidente da Câmara reforçou ainda que o Planalto tem que se esforçar para construir uma base parlamentar sólida.

Segundo Lira, os deputados não vão votar nenhuma matéria que inquiete o país ou cause desconforto fiscal. 

“O Congresso é conservador, liberal e o governo é progressista de esquerda”, ponderou.

Além disso, Lira falou sobre as emendas e cargos que o governo Lula entregou no dia da votação da MP de reestruturação administrativa.

O deputado comentou que foram entregues mais de R$ 1 bilhão em emendas para se fez uma narrativa de que o Congresso votou porque as emendas foram liberadas.

“As emendas eram impositivas e obrigatórias”, afirmou o presidente da Casa, que continuou afirmando que não se tratou de mera troca.

“Achar que é troca, essa narrativa está errada e não faz bem para o governo, não faz para o Congresso, para o país”, criticou Lira.

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