A chama “Lista Suja” do trabalho escravo, divulgada nessa quinta-feira (5), apresentou número recorde de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A cada semestre, o documento é atualizado. Nesta edição, foram incluídos 204 novos empregadores, a maior quantidade já registrada, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre as empresas, está ainda uma cervejaria famosa no Brasil: a Kaiser, ligada ao Grupo Heineken no país.

Setores

Dos 204, a maioria é do setor da produção de carvão vegetal (23).

Em seguida está o setor de criação bovina (22), serviços domésticos (19), cultivo de café (12) e extração de pedras (11).

A maior quantidade de casos foi registrada em Minas Gerais (37), São Paulo (32), Pará (17), Bahia (14), Piauí (14) e Maranhão (13).

RELACIONADAS

+ PF realiza operação para combater tráfico de pessoas e trabalho escravo no Maranhão e Rio Grande do Sul

+ Sete pessoas são resgatados em condições análogas à escravidão no TO

Nota da Heineken

O Grupo Heineken disse que ficou surpreso e que a situação se trata de uma das prestadoras de serviços da companhia, a Transportadora Sider.

“Na ocasião, perplexos, nos mobilizamos para prestar todo apoio aos trabalhadores envolvidos e para garantir que todos os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos prontamente. […] compreendemos a necessidade de avançar ainda mais nessa agenda e na checagem do cumprimento das regras presentes em nosso Código de Conduta”, declarou.