O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii).

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Com isso, o presidente Lula (PT) publicou em rede social que metade das 700 mil vítimas fatais do Brasil poderiam ter sido salvas, se na época o país não tivesse um “governo negacionista”.

“Depois de 3 anos, hoje finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela Covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista”, disse o presidente no Twiteer.

O petista também alertou que, mesmo com o fim do estado de emergência, ainda é necessário manter os cuidados para não ser infectado com o coranavírus.

“Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo”, disse o petista.

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Desde o primeiro caso de Covid-19 no país, em março de 2020, agora, o país já atingiu a marca de mais de 700 mil pessoas mortas e mais de 37 milhões de casos da doença.

Covid-19 é ameaça

Ao acabar com a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse durante o discurso que a doença ainda representa uma ameaça na saúde do mundo inteiro.

“A Covid-19 não deixou de ser uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes que conhecemos”, afirmou.