O presidente Lula (PT) se reuniu com a equipe econômica do governo e com bancos públicos para discutir o projeto do arcabouço fiscal, que está em análise na Câmara dos Deputados.

O encontro entre agentes do governo com as instituições financeiras ocorreu na manhã desta segunda-feira (15).

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No encontro participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) eAlexandre Padilha (Relações Institucionais).

Também participaram os secretários executivos Miriam Belchior (Casa Civil), Gabriel Galípolo (Fazenda), Gustavo Guimarães (Planejamento) e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

O encontro contou ainda com a presença dos líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Apresentação do arcabouço

O arcabouço fiscal é uma das prioridades do governo Lula e deve ser apresentado ainda na noite desta segunda(15) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e líderes partidários, pelo relator da matéria, deputado Cláudio Cajado (PP-BA).

O parlamentar já informou o governo que fará mudanças na proposta e reclamou das críticas da bancada do PT ao projeto do próprio governo.

Lula avalia com ministros das alas econômica e política, os impactos destas alterações e as chances de aprovar o projeto do arcabouço fiscal.

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Com a nova regra, o petista pretende controlar o gasto público sem tirar dinheiro das áreas que considera essenciais, como saúde, educação e segurança. 

Além disso, o chefe de Estado também quer garantir recursos para investir em obras e projetos que ajudem a economia a crescer.

A expectativa do governo é votar ainda nesta semana a proposta. Caso seja aprovado, o projeto segue para análise no Senado.

Ultimato

O deputado Cláudio Cajado deu um ultimato ao governo sobre as resistências apresentadas pelo partido PT, às novas regras propostas.

Cajado afirmou que o projeto só será aprovado se o governo e o PT conseguirem resolver as discordâncias no tema.

“O governo tem de se movimentar para resolver os deles e juntar a base para apoiar. Se não houver avanços e apoio ao relatório, o que restará será o teto de gastos”, afirmou.