O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a destruição da Suprema Corte é simbólica para motivar o trabalho incessante de investigação e punição dos culpados pelos atos antidemocráticos do domingo (8).
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O pronunciamento foi feito após a visita ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta segunda-feira (9), na companhia de governadores dos estados.
“Esse gesto de vandalismo nunca deveria ter acontecido. Destruir o prédio da Suprema Corte como destruíram significa que nós não vamos dar trégua até descobrirmos quem foram os responsáveis que financiou tudo o que aconteceu nesse país”, destacou.
Questionado sobre falha na segurança, o presidente sinalizou que houve sim um erro na defesa e proteção dos prédios públicos.
“Eu não vou encontrar culpado agora. O que eu acho é que houve uma falha, porque ninguém esperava que num domingo acontecesse um ato de vandalismo”, afirmou.
Ainda sobre os atos antidemocráticos de domingo, o presidente ressaltou que acredita que a maioria das pessoas que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não apoiam as ações do último domingo. E acha que os atos têm como base “uma pequena minoria, de um bando de vândalos, de um bando de bandidos”.
“Mais cedo ou mais tarde, a gente vai descobrir quem é que financiou. Tem gente financiando, tem gente que pagou para vir aqui e tem gente que fomentou acontecer o que aconteceu aqui”, disse.
O presidente afirmou que acredita que atos criminosos desse porte não vão voltar a ocorrer em um futuro breve.
Lula também mencionou que está sem data para morar no Palácio da Alvorada, que segue em obras também, após o descuido com o prédio do último morador, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
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Visita ao STF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Supremo Tribunal Federal após reunião com governadores e chefes dos Poderes no Palácio do Planalto.
Depois de cruzarem a Praça dos Três Poderes, os representantes entraram no prédio, que tinha passado por perícias na tarde desta segunda-feira (10).
Lula visitou o prédio acompanhado da ministra Rosa Weber, do ministro Roberto Barroso, do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além de outros representantes dos Poderes.