O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está de viagem marcada à Bolívia no próximo dia 9 de julho. Mesmo após a tentativa de golpe, a agenda está mantida.

Militares das Forças Armadas da Bolívia tentaram dar um golpe de Estado no país nesta quarta-feira (26). Liderados por um general destituído na terça-feira (25), eles tomaram a praça em La Paz onde fica o palácio presidencial.

Antes, o presidente boliviano Luis Arce havia denunciado a “mobilização irregular” de unidades do Exército do país.

O presidente estava em um evento em Brasília quando soube da notícia e comentou:

“Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. O golpe nunca deu certo”.

“A posição do Brasil é clara. Sou um amante da democracia e quero que ela prevaleça em toda a América Latina. Condenamos qualquer forma de golpe de Estado na Bolívia e reafirmamos nosso compromisso com o povo e a democracia no país irmão”, finalizou.

O Itamaraty, em nota, também condenou o golpe na Bolívia e expressou apoio ao presidente Luis Arce e informou que autoridades brasileiras estão dialogando com governos sul-americanos para defender a democracia na região.

O que aconteceu na Bolívia?

O governo do presidente boliviano, Luis Arce, enfrentou uma tentativa de golpe de Estado liderada pelo ex-comandante do Exército, general Juan José Zúñiga.

Arce confrontou Zúñiga no palácio presidencial, afirmando “eu sou o presidente” e ordenou a retirada das tropas.

O general está preso e o presidente, eleito em 2020 continua no poder.

Um novo comandante, José Wilson Sánchez Velásquez, foi nomeado e determinou que todos os soldados retornassem aos quartéis.

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