O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (1), que a escolha do novo procurador-geral da República é “problema dele”, e que ouvirá pessoas de sua confiança para definir o sucessor de Augusto Aras.

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“Vou escolher com mais critério, com mais pente fino para não cometer um erro. Não quero escolher alguém que seja amigo do Lula. Eu quero escolher alguém que seja amigo desse país, alguém que goste desse país, alguém que não faça denúncia falsa”, afirmou.

Lula já afirmou em ocasiões anteriores que não pretende observar critérios tradicionais, como a lista tríplice elaborada pela cúpula do Ministério Público Federal e enviada ao Palácio do Planalto.

Ele afirmou ainda que o Fundo Monetário Internacional (FMI), uma das principais instituições financeiras do planeta, vai “errar todas as afirmações” sobre as perspectivas de crescimento do Brasil.

“As pessoas vão se surpreender com o Brasil. O FMI vai errar todas as afirmações sobre o PIB, não vão dar certo. Porque o Brasil vai crescer de forma sólida, de forma confiável. E mais importante que só crescer, vamos fazer um crescimento distributivo”, disse Lula.

Lula tem dito que o país tem condições de crescer acima do patamar médio de 2% ao ano previsto para os próximos anos.

É um ritmo similar ao desempenho da economia nas últimas décadas.

“Tem gente que fala que o Lula tem sorte. Se é por causa de sorte, me elejam sempre porque esse país precisa de sorte. Quem quer um goleiro, um centro-avante que não tenha sorte?”, declarou.

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