O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ligou de Nova York (EUA) onde participa da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), para o ministro da Educação, Camilo Santana, pedindo providências contra os seis estudantes do curso de medicina que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino da Universidade Santo Amaro (Unisa) na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

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Na conversa, o petista condenou o ato e o classificou como “inadmissível”.

“É importante não só expulsão dos alunos, mas que eles possam responder pelos atos. É difícil entender como isso demorou tanto tempo para aparecer, mas é inadmissível que aconteça”, repudiou o presidente.

Lula destacou a importância não apenas de expulsar os alunos envolvidos, mas também de responsabilizá-los legalmente por suas ações. Ele expressou surpresa pelo fato de o incidente ter demorado a ser trazido à tona, enfatizando que tal comportamento não pode ser tolerado.

Durante sua participação no congresso da Associação dos Jornalistas de Educação (Jeduca) nesta terça-feira (19), o ministro da Educação, Camilo Santana, expressou seu repúdio à atitude chocante de estudantes de medicina. E também compartilhou a declaração de Lula.

“É um episódio repugnante. É inaceitável esse comportamento de um jovem, principalmente dentro de uma universidade, que se pretende ser um médico, cuidar das pessoas. Não só repudiamos, como consideramos um fato inaceitável. Logo que tomei conhecimento determinei que o MEC tomasse todas medidas cabíveis”, afirmou.

E completou: “Não só é importante a expulsão dos alunos, mas também que possam responder legalmente aos fatos ocorridos. Não podemos imaginar um jovem com esse tipo de atitude, principalmente um jovem que pretende ser médico.”

Em seu perfil oficial do X (ex-Twitter), Santana declarou que “repudia veementemente o ocorrido” e afirmou que determinou que “o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), notificasse a Universidade de Santo Amaro para apurar quais as providências tomadas pela instituição” em relação ao episódio, “sob pena de abertura de procedimento de supervisão e adoção de medidas disciplinares. Repudio veementemente o ocorrido”.

Reprodução/X @

O episódio ocorreu entre os dias 28 de abril e 1º de maio deste ano, mas os vídeos só viralizaram no último fim de semana. Na ocasião, o estudantes realizaram um ato de masturbação coletiva durante uma partida de vôlei feminino válida por um torneio universitário.

O episódio, apelidado pelos alunos de “punhetaço”, ocorreu durante a Copa Calo, mas os vídeos viralizaram só no último fim de semana e provocaram revolta nas redes sociais.

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