O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai relançar, no próximo dia 14, o programa Minha Casa, Minha Vida, na Bahia, durante a inauguração de um conjunto habitacional na cidade de Santo Amaro.

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Uma das principais promessas de Lula durante sua campanha eleitoral, em breve volta a ativa em um novo formato e com novas regras para a contratação e construção de imóveis de baixa renda.

A ação de retomada do programa habitacional, uma das marcas do governo do petista em seu primeiro mandato, é coordenada pela Casa Civil em parceria com o presidente.

Em publicação nas suas redes sociais neste domingo (5), Rui Costa, ministro da Casa Civil, afirma que o evento vai contar com a entrega de quase três mil casas, simultaneamente, em várias regiões do país.

Rui ainda informou que o governo deve dialogar com prefeitos e governadores para retomar as 120 mil obras da faixa 1 do programa, extinguidas no governo anterior, que estão incompletas.

O relançamento do programa é uma das prioridades do presidente e esbarra em desafios como a dívida de 130,5 mil moradias para concluir, entre obras atrasadas e/ou paralisadas.

Conforme o governo Lula, as dívidas são herança deixada pelo mesmo projeto que era chamado Programa Casa Verde e Amarela durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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Lula e Minha casa, Minha Vida

O programa de habitação foi criado em março de 2009, durante o primeiro mandato do atual presidente e subsidia a aquisição de casa ou apartamento próprio para famílias com renda até R$1,8 mil reais.

O Minha Casa, Minha Vida também facilita o acesso ao imóvel para pessoas com renda até R$ 9 mil reais.

Desde sua criação até 2019, o programa teve como resultados: fechamento de contrato para a construção de 5,7 milhões de moradias e cerca de 4,3 milhões de moradias.

O programa também possui 222 mil em construção.

Os números demonstram os vários impactos positivos do programa na economia e oferta de moradia no país.

Já na gestão de Bolsonaro, o projeto, que teve seu nome alterado para Casa Verde e Amarela, contou com cortes orçamentários e teve menos alcance.

A gestão anterior concluiu cerca de 20 mil unidades habitacionais, número abaixo da média dos últimos anos.