O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta terça-feira (9), com ministros para tratar sobre ações do Governo para diminuir ilegalidades e crimes nas terras indígenas Yanomamis, especialmente em Roraima (RR).

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“A gente vai ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal, para madeireiro ilegal, para pessoas que estão fazendo coisas contra o que a lei determina”, declarou o presidente”, disse Lula durante a reunião ministerial.

Estiveram presentes, além do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa, da Casa Civil; Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública; José Múcio, da Defesa; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social; Nísia Trindade, da Saúde; Esther Dweck, da Gestão; Marina Silva, do Meio Ambiente; Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; Alexandre Padilha, de Relações Institucionais e Márcio Macedo, da Secretaria-Geral.

Autoridades ambientais e de segurança também participaram do encontro. Entre elas, Andrei Rodrigues, Diretor-Geral da Polícia Federal; Joenia Wapichana, presidente da Funai e Humberto Freire de Barros, diretor a Amazônia e Meio Ambiente da PF.

“Essa reunião aqui é para definir, de uma vez por todas, o que nosso governo vai fazer para evitar que indígenas brasileiros continuem sendo vítima de massacre”, destacou Lula.

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Yanomamis em Roraima

Em 2023, o presidente Lula viajou até a terra indígena Yanomami em Roraima, para verificar a situação de emergência decretada pelo ministério da Saúde.

Os povos Yanomamis viveram situação crítica sanitária com grave precariedade nas condições de vida. Além disso, mortes de indígenas foram causadas pelo garimpo ilegal e por quadros de desnutrição no ano passado.

“A gente vai decidir tratar a questão de Roraima, questão indígena, dos Yanomami, como uma questão de Estado”, enfatizou Lula na reunião.