Nesta sexta-feira (28), o presidente Lula deve sancionar o projeto de lei que concede reajuste de 9% aos servidores públicos federais a partir de 1º de maio.

A sanção deve ocorrer durante cerimônia no Palácio do Planalto, e contará com a presença da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Conforme o governo, também deve haver aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação, que passará de R$ 458 para o valor de R$ 658.

O benefício deve ser concedido de forma linear a todas as categorias, começando a valer a partir de 1° de maio e sendo pago no salário de 1° de junho.

A medida terá impacto, quase todo incluído no Orçamento da União de 2023, de R$ 11,6 bilhões. De acordo com o governo, mais de 1 milhão de servidores serão beneficiados. 

O governo solicitou também um acréscimo de R$ 176,4 milhões na despesa para cumprir a meta.

RELACIONADAS

+ MTE confirma salário mínimo de R$ 1.320 e propõe regra de reajuste

+ Auxílio Alimentação de servidores do Executivo têm reajuste de R$200

+ Câmara aprova reajuste salarial para ministros do STF e servidores da DPU

Reajustes Salariais

O acordo do aumento salarial dos servidores públicos federais foi mediado na Mesa de Negociação Permanente, reaberta em 2023, após ter sido interrompida em 2016.

Segundo o Ministério da Gestão, a última negociação ampla com os servidores ocorreu em 2016, ainda durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Na época, a então presidente enviou ao Congresso uma proposta de reajuste escalonado para os anos seguintes, a depender da categoria do servidor e que vigoraria entre 2016 e 2019.

Já em 2020, no governo de Jair Bolsonaro (PL), um novo reajuste foi concedido, mas restrito aos militares.

Na ocasião, o governo alegou que o aumento aconteceu devido ao processo de reestruturação das carreiras.