O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta segunda-feira (22) sobre a desistência de Joe Biden da candidatura nas eleições norte-americanas.

O presidente disse que ficou “muito feliz” com a eleição de Biden e suas posições favoráveis aos trabalhadores.

No entanto, afirmou que respeita muito Biden e somente ele poderia decidir se seria candidato novamente.

Além disso, ressaltou que juntos, formaram uma parceria para promover o trabalho decente globalmente.

Lula destacou que o Brasil se relacionará com o eleito, após a escolha do novo candidato.

Nas redes sociais ele escreveu:

“A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la”.

Parceria do Brasil com os Estados Unidos

Em 2022, o comércio bilateral de bens e serviços totalizou 120,7 bilhões de dólares. Os EUA importaram do Brasil principalmente produtos industriais e relacionados à energia, como combustíveis refinados, gás natural, fertilizantes, aeronaves e instrumentos médicos.

Além disso, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China.

Em setembro de 2023 os presidentes Lula e Joe Biden tratam de cooperação para estimular empregos de qualidade e proteção aos trabalhadores.

Com isso, segundo Lula, o Brasil pretende fortalecer e expandir ainda mais a cooperação bilateral existente sobre essas questões com os dois países.

Desistência de Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou no domingo (21) que não buscará a reeleição, apoiando Kamala Harris como indicada do Partido Democrata para 2024.

O anúncio, a pouco mais de 100 dias da votação de 5 de novembro, levanta questões sobre o futuro de sua presidência e a corrida presidencial.

Nesta segunda-feira (22), a desistência de Biden repercutiu entre os ministros brasileiros.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a decisão de Biden demonstra grandeza no meio político.

Na mesma linha, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, comentou que foi uma grande decisão.

Já o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a desistência causará uma “reviravolta” na eleição dos Estados Unidos.

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