“Tomar vacina é um gesto de responsabilidade”. É o que disse o presidente Lula (PT) durante o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, na tarde desta segunda-feira (27).
O chefe do Executivo recebeu a quinta dose do imunizante contra a Covid-19 pelas mãos do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).
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Após a aplicação da vacina bivalente, o presidente pediu às pessoas para não acreditarem no negacionismo acerca da vacinação contra o coronavírus.
“Não acredite nas bobagens do que se fala sobre a vacina. Você pode não gostar de você próprio e não tomar a vacina, mas você deve gostar do seu filho, da sua mãe, da sua família e vaciná-los”, afirmou Lula.
O petista também recordou a marca de 80 milhões de brasileiros, 45% da população, vacinados nos três primeiros meses de aplicação contra a H1N1, em junho de 2010.
“O Brasil era um país respeitado no mundo pela capacidade e pela qualidade das nossas enfermeiras e enfermeiros”, ressaltou Lula.
No evento, também estiveram presentes Janja Lula da Silva, primeira-dama, Nísia Trindade, ministra da Saúde e Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral.
Ainda estavam presente, Celina Leão, governadora interina do Distrito Federal, que foi vaiada no início da cerimônia.
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Primeira vacina bivalente
A primeira pessoa a receber o imunizante bivalente no lançamento da campanha nacional foi Dete Pessoa da Silva, de 83 anos.
A idosa recebeu a dose pelas mãos da técnica de enfermagem Fátima Lúcia, nesta segunda.
As aplicações das primeiras doses bivalentes foram realizadas no Centro de Saúde n.º 1 da região administrativa do Guará, em Brasília, conforme adiantou o Portal Norte na manhã desta segunda (27).
Campanha lançada por Lula
A campanha de vacinação bivalente contra a Covid-19, que se inicia nesta segunda (27), será realizada em cinco fases, com expectativa de cobertura vacinal em 90% da população brasileira.
As primeiras etapas são focadas nos grupos minoritários, como trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 70 anos, gestantes e puérperas.
Também serão vacinadas pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP), ribeirinhos, quilombolas e indígenas.
Na terra indígena Yanomami, por exemplo, a vacinação bivalente foi antecipada para proteção da saúde dos moradores da região, que vivem crise sanitária.
A pasta visa vacinar ao menos 52 milhões de brasileiros somente na primeira fase.
Ao longo dos próximos meses, o Ministério da Saúde planeja lançar também a multivacinação de polio e sarampo nas escolas, a vacinação de influenza e a intensificação do reforço da vacinação contra Covid-19.