O governo de Nicolás Maduro sofreu nesta sexta-feira, 29, uma derrota legal na justiça venezuelana. 

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Maduro perdeu para o líder da oposição Juan Guaidó o direito de recuperar as reservas de ouro da Venezuela depositadas no Banco da Inglaterra. 

A juíza Sara Cockerill, da divisão comercial da Alta Corte de Londres, decidiu a favor de Guaidó.

Este último é reconhecido como presidente interino da Venezuela pelo Reino Unido e outros países.

Maduro e Guaidó se enfrentam desde 2019 em uma saga judicial pelo acesso a 31 toneladas de ouro, avaliadas em US$ 1,9 bilhão.

A carga está guardada há anos nos cofres do Banco da Inglaterra.

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Após a decisão, Guaidó escreveu em seu Twitter a seguinte frase: “Posso confirmar a vocês que o ouro do país seguirá protegido das garras da ditadura”.

Ao falar com o canal estatal VTV, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodriguez, descreveu a decisão como “terrível, nefasta, insólita e destemperada”. 

Também pediu ao governo britânico que “retifique-se” e “não siga com essa palhaçada de fingir que Juan Guaidó é presidente de um país; ele não é e nunca será”.

Apesar da proclamação de Guaidó como presidente ter recebido apoio de cerca de 50 países, na prática, Maduro tem todo o poder territorial e o controle das forças militares.

O Banco Central da Venezuela (BCV) de Maduro rejeitou o “insólito pronunciamento” do tribunal. 

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