A mãe da adolescente Débora dos Santos Bezerra, de 17 anos, encontrada morta em Rorainópolis, sul de Roraima, pede justiça e celeridade nas investigações. Caso de homicídio em Roraima gerou grande repercussão em todo estado.

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Um soldado da Polícia Militar de Roraima (PM-RR), que teria um relacionamento amoroso com a adolescente é o principal suspeito de ter cometido o homicídio. Caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Roraima (PC-RR).

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Mãe de Débora ao vivo no Programa O Povo na TV – Foto: Reprodução

Homicídio em Roraima

Débora foi encontrada morta por volta de 8h de sábado, 4, às margens da vicinal 6 (km 3), em Rorainópolis.

Na sexta-feira, 3, a adolescente saiu de casa por volta de 23h40 para se encontrar com o soldado da PM.

Uma amiga da vítima, uma adolescente que também tem 17 anos, disse à Polícia Civil durante depoimento acompanhada da mãe, que a Debora namorava o policial militar e que ele era casado.

Na noite de sexta-feira, véspera do dia em que o corpo foi encontrado, Débora recebeu uma mensagem do sargento pedindo que o encontrasse “no mesmo local da última vez”.

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Débora dos Santos Bezerra tinha de 17 anos – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ainda segundo relatos da amiga, Débora foi ao encontro com o policial e depois a amiga não conseguiu mais contato com ela.

“Foi instaurado inquérito policial na Delegacia de Rorainópolis para esclarecer as circunstâncias e autoria do crime. A Polícia Civil trabalha com o nome de um suspeito com quem testemunhas afirmam que a vítima tinha um relacionamento amoroso”, informou neste domingo (4) a Polícia Civil.

A amiga disse ainda que a Débora teve uma desavença com a esposa do policial e havia sido ameaçada por ela.

No dia 12 de fevereiro deste ano, Débora havia registrado um boletim de ocorrência por agressão e ameaça contra a esposa do soldado.

No relato, ela disse que a esposa havia descoberto o relacionamento dos dois e passou a persegui-la e ameaçá-la, até que um dia a agrediu fisicamente.

Nota da PM-RR

A Polícia Militar de Roraima (PM-RR) informou por meio de nota que o soldado tomou a iniciativa de se apresentar, espontaneamente à autoridade policial, assim que soube que o nome estava aparecendo em grupos de WhatsApp.

Desse modo, ele entregou sua arma e o telefone celular para perícia

A nota informou ainda que “a PM aguarda o avançar das investigações e acionará a Corregedoria para acompanhar o caso”.

Nota da Polícia Civil de Roraima

A Polícia Civil de Roraima, informa que as investigações estão adiantadas e tramitando na Delegacia de Rorainópolis.

Ressalta, no entanto, que as investigações estão em segredo de Justiça e no momento não há como repassar informações sobre o caso.