Um ano após Manaus vivenciar momentos de desespero com colapso na saúde, falta de leitos e de oxigênio, a capital passa agora pela terceira onda da Covid-19, de acordo com pesquisador da Fiocruz Amazônia.

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“O forte aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias, sobretudo na última semana sugerem que estamos enfrentando o início de uma nova onda de casos, a terceira onda. Tivemos aumento da média móvel de quase dez vezes a partir do dia 10”, disse Felipe Naveca ao Portal Norte de Notícias.

O pesquisador também reforçou que a duração dessa escalada de casos vai depender da capacidade de interrupção da transmissão, e a alta pode vir a durar até um mês e meio.

“Quanto essa onda vai durar e a ‘altura’ que vai chegar depende da ação de todos, pessoas não vacinadas devem fazê-lo o mais breve possível e aqueles que estão devendo doses precisam concluir o esquema. Não acreditamos que haverá um forte aumento de casos graves, mas isso depende da vacinação” ponderou o pesquisador.

O especialista ainda comenta que o cenário é diferente de um ano atrás, porém, é necessário que a população fique em alerta aos sintomas da Ômicron.

“Alguns estudos apontam para uma menor gravidade dos casos de Ômicron, mas não pode ser descartado o efeito da vacinação. É prematuro achar que a cepa tenha sintomas leves, pois ela pode sim levar a formas graves, especialmente nos não vacinados”, disse.

“Se não fosse a vacinação, a situação seria muito pior porque é impressionante a velocidade com que ela [Ômicron] se espalha”, defendeu.

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