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Manaus se prepara para enfrentar uma das maiores estiagens da história

Um plano conjunto de enfrentamento já vendo sendo montado por órgãos municipais

Um plano conjunto de enfrentamento já vendo sendo montado por órgãos municipais - Foto: Altermar Alcantara / Semseg

Nesta terça-feira (26), o nível do rio Negro atingiu a marca de 16,74 metros, conforme uma medição realizada no porto de Manaus. Em 2022, neste mesmo dia, marcava 22,42 metros.

A Defesa Civil de Manaus está em estado de alerta e, desse modo, iniciou o planejamento para uma eventual crise.


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Servidores da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil Municipal (Sepdec), realizaram, na última semana, visita técnica a 37 comunidades, cujos acessos se dão exclusivamente por meio fluvial, tendo em vista a necessidade de se antecipar a um eventual estado de emergência, caso o nível do rio Negro reduza a patamar crítico.

“Caso a vazante continue se comportando da maneira atual, e tudo indica que deve continuar assim, o rio Negro poderá chegar a uma cota abaixo dos 15 metros, ficando em um quadro entre as maiores estiagens históricas da cidade. Em razão disso, estamos buscando auxiliar na execução das ações, principalmente para a prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação”, declarou secretário da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), Sérgio Fontes.

Além das secretarias municipais, os trabalhos devem contar com o apoio do governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, além de órgãos da esfera federal.

A última vazante recorde do rio Negro aconteceu em outubro de 2010, quando atingiu a cota de 13,63 metros.

Estiagem

A estiagem na região amazônica, enquanto desastre natural, caracteriza-se, além da falta de precipitações pluviométricas, pela descida das águas dos rios em níveis que inviabilizem a navegação de barcos.

Também tem relação direta com a queda intensificada das reservas hídricas de superfície e de subsuperfície, que traz como consequência a vazante dos rios em função das perdas de volumes de água, prejudicando o ir e vir das famílias, o escoamento de produção e a própria produção de subsistência, com o encarecimento dos alimentos e a dificuldade de obter proteínas por meio de pesca ou caça.

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