A vistoria in loco em 1.656 unidades históricas no Centro de Manaus chega a 91% de conclusão.

Além das unidades históricas, também passam por vistoria dez praças e 11 armazéns de porto originalmente listados no decreto municipal 7.176/2004.

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Unidades históricas

A Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), realizou, até outubro, 1.505 vistorias, incluindo edificações, armazéns e praças históricas de 1º e 2º graus na capital.

Após concluir a visita em campo das unidades históricas, em cerca de mais dez logradouros, os técnicos farão a revisão das fichas técnicas das edificações de interesse histórico. É na vistoria que se realiza o registro fotográfico do local e seu entorno imediato, o qual passa a integrar o histórico do estoque de bens protegidos.


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As vistorias nas unidades históricas servem para subsidiar desde a análise dos pedidos de licenciamento, como também identificar eventuais desconformidades e constatar uma recomposição de fachada, situação de abandono ou de uma situação específica que necessite de verificação in loco.

Nas vistorias, os dados e imagens das unidades de interesse de preservação servem para abastecer o banco de dados no Implurb, no sistema ArcGis. O trabalho está na fase de edição final das fichas técnicas da lista para futura publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

Com a ação em campo, é possível incluir ou até mesmo excluir unidades, de acordo com as respectivas informações coletadas de preservação até descaracterização completa.

As informações de endereço, numeração, setor dentro do sítio histórico, subsetor do Plano Diretor, classificação e tombamento (quando existir), uso do imóvel, fotos antigas (2003/2004) e atuais (2021/2022), mapa de localização e descrição das unidades são inseridos na plataforma de dados, gerando as chamadas fichas técnicas.

As fichas técnicas ainda têm dados das fachadas, cobertura e indicam se a edificação/lote está em abandono.

“E na vistoria verificamos nos imóveis sinais de descaracterizações, demolições e sinistros ocorridos. Estamos valorizando a manutenção das edificações que são relevantes para o valor histórico e simbólico do patrimônio edificado de Manaus, dentro do território Centro Antigo. O trabalho em campo e o uso de novas tecnologias permitem inclusive excluir imóveis que não existem mais ou já estão totalmente descaracterizados”, disse a gerente do GPH, arquiteta e urbanista Luiza Lacerda.

Desde 2004, a listagem das edificações de interesse de preservação não passava por uma revisão minuciosa.

Durante todo esse período, decretos tiraram alguns imóveis da lista, ocorreram reformas ou até mesmo total abandono e ruínas de alguns bens. Têm unidades que desapareceram e outras foram reestruturadas e não faz mais sentido estarem na lista.

A atualização com georreferenciamento e mapas geográficos modernos vai permitir uma melhor leitura e compreensão do Centro Antigo edificado.