Um homem suspeito de ser o mandante do atentado que deixou três mortos no Campo do Teixeirão, na Zona Leste de Manaus, foi preso nesta sexta-feira (10), na rodovia estadual AM-070 (Manoel Urbano), em Iranduba.

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O suspeito foi preso durante a Operação “KM8”, deflagrada na manhã desta sexta. Segundo as autoridades, outros três homens também foram presos durante a ação.

Principal alvo da operação, Alessandro da Costa Protásio, conhecido como “Kello” é apontado como um dos chefes de uma organização criminosa.

No fim de janeiro, ele teria dado o aval para o ataque que deixou três mortos e dois feridos, entre eles, inocentes, segundo a PM.

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Sobre o atentado

Na ocasião, as vítimas disputavam um torneio de futebol. Os tiros foram disparados por volta das 16h30, dentro do Centro Comunitário Esportivo (CCA do bairro Jorge Teixeira), local conhecido como Campo do Teixeirão.

Estavam em campo jogadores do time Thuny, da comunidade Braga Mendes, Zona Norte, e do time Guarany, do bairro Vila da Prata, que fica na Zona Oeste.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, responsável pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), além desse ataque, Protásio é investigado pelo envolvimento em ao menos quatro homicídios ocorridos em Iranduba.

“As investigações o apontam [Alessandro Protásio] como a pessoa que autorizou aquela chacina (sic) ali no Campo do Teixeirão, e para complementar a sua extensa ficha criminal, ele responde a processos por homicídios em Iranduba, que estão em investigação. Ele é suspeito de atuar nesses crimes, seja como participante ou mandante”, explicou.

Outras três pessoas também foram presas durante a operação, entre elas, dois comparsas de Protásio.

“São prisões de pessoas perigosíssimas, prendemos outras duas pessoas, apontadas pelas investigações, como soldados dele [Protásio], estavam com armas, inclusive. Um quarto suspeito também foi preso por cumprimento de mandado de prisão”, concluiu o delegado.

As autoridades, no entanto, não informaram o motivo da prisão do quarto suspeito. Todos os quatro foram levados à DEHS, e ficarão à disposição da Justiça.