O projeto que prevê o marco temporal das terras indígenas foi aprovado, nesta quarta-feira (23), por Comissão do Senado Federal.

O texto, que é considerado ‘inconstitucional’ pelo movimento indígena, foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O marco temporal visa delimitar a demarcação dos territórios indígenas, exigindo comprovante de ocupação.

Agora, o projeto de lei seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

RELACIONADAS

+ André Mendonça pede vista e adia julgamento do marco temporal no STF

+ Indígenas bloqueiam rodovias e fazem atos contra marco temporal

+ Indígenas devem acompanhar julgamento do marco temporal no STF

Marco temporal

O projeto de lei foi apresentado pela primeira vez em 2007, pelo então deputado federal Homero Pereira.

O marco temporal visa reconhecer ocupações que tenham caráter produtivo desde a promulgação da Constituição de 1988.

Com isso, assume-se que as terras indígenas só serão delimitadas caso comprovem que tais terras são necessárias.

Em contraponto à proposta, movimentos indígenas acusam projeto de ser inconstitucional.

Apoiados no Artigo 231 da Constituição, argumentam que, conforme os direitos originários, a delimitação de suas terras antecede a formação do Brasil.