Nesta quarta-feira (7), indígenas fizeram atos contra o marco temporal em ao menos dois estados do país e no Distrito Federal.
O Supremo Tribunal Federal (STF), deve retomar julgamento que discute se as demarcações de terras indígenas devem seguir esse critério.
Segundo o marco temporal, só podem ser demarcadas as áreas que já eram tradicionalmente ocupadas por povos indígenas no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.
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A proposta já passou pela Câmara dos Deputados e aguarda análise no Senado.
Para que a medida vire lei, além do aval do Senado, o texto precisa da sanção do presidente Lula (PT).
Protesto contra marco temporal
Acre
Em frente à Assembleia Legislativa, em Rio Branco organizações indígenas do Acre fazem um ato contra o marco temporal.
O movimento foi convocado ela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Minas Gerais
Em Minas, os manifestantes bloquearam a Rodovia Fernão Dias, em São Joaquim de Bicas, na Grande Belo Horizonte.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as pessoas na manifestação são da aldeia Katurãma.
O bloqueio é no sentido Belo Horizonte. O grupo faz manifestação pacífica e pede proteção das suas terras.
Paraná
Pela manhã, em São José dos Pinhais, a BR-116 teve a pista no sentido São Paulo interditada por duas horas.
Os indígenas protestavam contra o marco temporal.
Brasília
Na capital federal, um grupo está acampado desde o início da semana na Esplanada dos Ministérios.
Nesta quarta, a programação do ato inclui debates e o lançamento de um relatório sobre a questão.
Mato grosso
O grupo indígena fechou ao menos 3 trechos de rodovias em Mato Grosso do Sul.
Segundo agentes da PRF e Polícia Militar, os trechos bloqueados são: MS-156, em Dourados, e em Ponta Porã, na BR-463.
Ambas estão com o acesso liberado somente para veículos de emergência, conforme as autoridades.
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Santa Catarina
No Oeste de Santa Catarina, indígenas e apoiadores bloquearam a SC-283.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PMRv), os manifestantes fecham a rodovia por 45 minutos e abrem durante outros 15.
Carros oficiais e ambulâncias são autorizados a passar pelo local.