A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou, nesta quarta-feira (4), que a queda do avião que matou Marília Mendonça tem responsabilidade por parte dos pilotos.

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Segundo delegado, Ivan Lopes, foi constado que houve negligência e imprudência por parte dos pilotos.

Isso porque é protocolo que os pilotos contatem outros profissionais quando têm a intenção de pousar em um aeródromo desconhecido, o que não foi feito, segundo apuração.

Para a PC-MG, a conclusão do inquérito leva a homicídio culposo triplamente qualificado por parte do piloto e copiloto.

Como ambos faleceram, foi feita a extinção da punibilidade e arquivamento do caso.

Não houve falha mecânica

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentou um documento que descarta a falha mecânica e aponta o piloto realizou “avaliação inadequada”, o que levou a queda do avião.

Segundo o relatório, os cabos de alta tensão estavam abaixo da linha de visão dos pilotos.

Além disso, os equipamentos de energia tinham baixo contraste com a vegetação do entorno.

Mesmo assim, no dia 1º de setembro, a Companhia de Energia de Minas Gerais colocou uma sinalização no cabo de uma torre de distribuição da empresa, onde o avião caiu.

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