Quatro dias depois do terremoto que devastou parte do Marrocos, o país recebeu ajuda das equipes do Corpo de Bombeiros da Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos.
De acordo com balanço, o número de vítimas do desastre já passa de 2,8 mil.
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Vilas inteiras foram destruídas nas montanhas do Atlas, entre as cidades de Marraquexe e Agadir e ainda existem aldeias isoladas devido aos estragos causados pelos tremores.
De acordo com as equipes espanholas, que contam com o auxiliam de cães farejadores, não havia sobreviventes na aldeia de Algou.
Segundo as Nações Unidas, a catástrofe feriu, matou e afetou mais de 300 mil pessoas e a necessidade de assistência médica, alimentar e de abrigo, em Marraquexe e Atlas, aumenta mais a cada dia.
O país está recebendo ajuda humanitária de diversas partes do mundo, incluindo da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que enviou apoio para as operações de busca e resgate e primeiros socorros, além de apoio psicossocial e transporte dos feridos.
Por conta dos destroços que bloqueavam as estradas, as equipes de resgate relatam ter tido bastante dificuldade em acessar as vilas e aldeias isoladas.
O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, afirmou que a organização intergovernamental está pronta para ajudar o Marrocos.
A Unicef afirma que suas doações vão ser dirigidas para o auxílio de crianças e famílias deslocadas.
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