O Ministério Público Federal (MPF) informou que está realizando uma análise preliminar da denúncia contra Matteus Amaral, ex-participante do “Big Brother Brasil 24”. A denúncia alega que ele teria utilizado cotas raciais de forma indevida para ingressar na universidade.
De acordo com o Extra, a denúncia realizada por um ativista dos direitos humanos, pede apuração de falsidade ideológica na autodeclaração étnico-racial de Matteus. Agora, cabe a MPF estabelecer quais serão os próximo passos. Ela poderá instaurar um inquérito, arquivar o caso ou tomar outras medidas cabíveis.
Contudo, em uma nota compartilhada pelo Ministério Público, eles afirmaram que o caso está em fase preliminar das informações. “O Ministério Público Federal (MPF) recebeu a representação (denúncia). O procedimento está em fase de análise preliminar das informações relatadas”, iniciou.
“Concluída essa etapa, o MPF definirá os próximos passos, o que pode significar a instauração de um inquérito, o arquivamento do caso ou outras medidas cabíveis”, disse o MPF em nota.
Além disso, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), onde Matteus se inscreveu para estudar em 2014, também anunciou a abertura de um processo administrativo interno. “Como pode ser constatado no edital e no Manual do Candidato daquele ano, a inscrição naquela cota exigia uma autodeclaração étnico-racial, preenchida e assinada, de que é preto, pardo ou indígena”, disse a assessoria da universidade.
Por fim, Matteus Amaral alegou que essa inscrição teve a participação de um terceiro que cometeu um erro ao selecionar a modalidade. No entanto, vai contra a informação divulgada pela universidade de os candidatos precisam assinar esse tipo de inscrição. Confira: