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Mauro Cid depõe à PF sobre o caso das joias sauditas nesta segunda, 22

O tenente-coronel, Mauro Cid, prestou depoimento à Controladoria-Geral da União para falar sobre caso das joias sauditas recebidas por Bolsonaro - Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O tenente-coronel, Mauro Cid, prestou depoimento nesta quinta-feira (1º) à Controladoria-Geral da União - Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O tenente-coronel Mauro Cid deve prestar novo depoimento à Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (22).

Desta vez, o militar vai falar sobre o caso das joias da Arábia Saudita que o governo Bolsonaro, conforme investigação, teria tentado trazer ao Brasil sem declarar às autoridades.

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O depoimento está marcado para às 15h30, por videochamada, já que o inquérito é conduzido por investigadores de São Paulo e Cid está preso o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.

O depoimento estava marcado para 3 de maio, às 9h, no entanto, no mesmo dia, Cid foi preso durante uma operação feita pela PF que apura fraudes em cartões de vacinação.

Na semana passada, Cid e a esposa Gabriela também prestaram depoimento à PF sobre o caso dos cartões de vacina.

O militar permaneceu em silêncio enquanto a mulher, Gabriela Cid, admitiu ter usado o certificado falso de vacinação contra a Covid.

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Mauro Cid e as joias

A Polícia Federal já sabe que foi o coronel Mauro Cid, quando ainda comandava a ajudância de ordens no governo Jair Bolsonaro, foi quem articulou tentativas para recuperar as caixas de joias retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos.

Cid alega em depoimento, prestado no dia 5 de abril, que as tentativas de resgate das joias foram feitas dentro da legalidade, como “missões” da Ajudância de Ordens da Presidência.

Ainda em abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também depôs em Brasília no mesmo inquérito.

Depoimentos a PF

O depoimento de Mauro Cid à polícia Federal nesta segunda (22) é o quarto que o ex-ajudante de ordens concede apenas este ano.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já prestou depoimento para a PF em 3 ocasiões: duas pela fraude nos cartões e uma pelas joias.

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