O tenente-coronel do Exército Mauro Cid deixou a sede da Polícia Federal (PF) por volta das 16h desta quarta-feira (3) e seguiu para prisão militar.

O militar também foi ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Mauro foi preso preventivamente em operação que apura um esquema de falsificação de comprovantes de vacina que teria beneficiado a ele e à família dele, além do ex-presidente e a filha do ex-mandatário.

O oficial também foi interrogado, mas ficou em silêncio durante depoimento à Polícia Federal, além disso, ele também passou por exame de corpo de delito.

RELACIONADAS

+ ‘Bolsonaro vai depor na PF somente após acesso aos autos’, diz assessor

+ PF apreende US$ 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo na casa de Mauro Cid

+ Moraes determina apreensão do passaporte de Jair Bolsonaro

+ Certificado de vacinação falsa de Bolsonaro foi emitido no Planalto, diz PF

O ex-ajudante de ordem passou a manhã e a tarde com os policiais federais, que realizaram buscas e apreensões na casa dele.

Com a cabeça abaixada, Cid deixou a sede da PF no banco de trás de um carro e foi acompanhado por outros cinco veículos – dois descaracterizados e outros três da Polícia do Exército.

Mauro Cid

Mauro Cid indiciado

Mauro Cid foi um dos indiciados pelo vazamento da apuração utilizada por Bolsonaro em transmissão de 4 de agosto de 2021, em que contestou a segurança do sistema eleitoral e levantou suspeita de fraude nas eleições de 2018.

Cid também é investigado no inquérito das milícias digitais por transações suspeitas em favor de Bolsonaro, que também foram descobertas pela PF a partir da quebra dos sigilos telemático e bancário do militar.