A principal judoca do País retornou aos tatames com o oitavo título do Pan-Americano e da Oceania na categoria 78 kg, conquistado em Calgary, no Canadá, com três vitórias.

Mayra Aguiar voltou ao circuito mundial da melhor maneira possível. 

Após passar os oito primeiros meses de 2023 descansando fisicamente e também priorizando a parte mental. 

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Mayra Aguiar optou por um período sem competições para chegar forte à reta final do ano já se preparando para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Mesmo fora das disputas, já vinha treinando forte e mostrou nos tatames que segue como grande esperança verde e amarela para a Olimpíada.

A largada na temporada veio com luta equilibrado diante da australiana Maria Swan, definido no acúmulo de punições à oponente, que evitou encarar a brasileira e acabou perdendo pela falta de combatividade.

Mayra avançou às semifinais e mostrou que os reflexos e a agilidade estão em dia.

Diante da peruana Camila Figueroa, aplicou um wazari e depois finalizou com uma chave de braço.

Na decisão, a brasileira teve pela frente a neozelandesa Moira de Villiers, que prometia um desafio maior. 

Mas não foi o que ocorreu. Com ippon perfeito, a medalha de ouro acabou com Mayra Aguiar pela oitava vez na história da competição.

Foi o cartão postal da atleta para as principais rivais. Em competição que promete muitas judocas fortes dos 78kg.

Mayra já garantiu presença no Grand Slam de Baku, na próxima semana, para testar sua força após merecido descanso.

Medalhas

Além de Mayra Aguiar, o País fechou a competição com outras 14 medalhas.

Além do topo do pódio nas equipes mistas, com vitórias por 4 a 1 diante do Canadá, e 4 a 0 duas vezes sobre Cuba, na estreia e na decisão do ouro.

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