O médico Márcio Antônio Souza foi condenado por racismo, após acorrentar um funcionário em 2022.

Na ocasião, o acusado, também conhecido como ‘Doutor Marcim’, simulava período escravocrata.

“Falei para ele estudar, mas ele não quer. Então, vai ficar na minha senzala”, disse em vídeo, na época.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O caso aconteceu na Fazenda Jatoba, em Goiás (GO), onde o funcionário trabalhava como caseiro.

As correntes usadas para prender o caseiro foram encontradas em uma igreja localizada na fazenda.

RELACIONADAS

+ Thiago Gagliasso presta queixa contra Ludmilla após comentário sobre racismo

+ VÍDEO: professora é denunciada por racismo após ataque a motoboy no Acre

+ Ministérios acionam PF no caso de racismo contra porta-bandeira

Condenação por racismo

Além da prisão, o médico Márcio Antônio deve pagar uma multar de R$ 300 mil a título indenizatório.

O valor será dividido entre a Associação Quilombo Alto Santana e a Associação Mulheres Coralinas.

Na decisão da juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, da Vara Criminal da comarca de Goiás, é mencionado racismo recreativo.

Funcionário acorrentado

Na época, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) apreendeu os objetos, que compõe o período escravocrata.

O funcionário foi acorrentado por uma gargalheira, grilhões para mãos sem corrente e grilhões para pés com corrente.