Uma investigação aponta que o médico especialista em fertilização Jos Beek usou o próprio sêmen para fecundar pelo menos 21 pacientes, na Holanda.
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O investigado, que morreu em 2019, trabalhou em um hospital entre 1973 e 1998 oferecendo o procedimento de fertilidade.
O ginecologista atendia casais que tinham dificuldade para ter filhos e que dependiam de doação de sêmen para gerar um bebê.
O hospital onde o médico trabalhava, que não existe mais, informou que ele nunca revelou a origem das doações.
A suspeita sobre o profissional surgiu após uma organização encontrar a presença dos genes do médico em 21 crianças.
A instituição que herdou os registros do hospital onde Beek trabalhava abriu um comitê independente para investiga o caso.
O número de pessoas que podem ter recebido o sêmen pode ser ainda maior.
Beek não é o primeiro médico a realizar esse tipo de prática criminosa na Holanda.
Em 2020, testes de DNA revelaram que o ginecologista Jan Wildschut, que faleceu em 2009, era o pai biológico de 17 crianças.
Em 2021, descobriu-se que o médico Jan Karbaat havia usado seu próprio sêmen na concepção de 49 crianças com pacientes desconhecidas.
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