O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante nesta segunda-feira, 11, por estuprar grávida durante parto, no Rio de Janeiro, costumava usar as redes sociais para mostrar a rotina de plantões noturnos.

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O crime ocorreu na madrugada desta segunda, enquanto a paciente estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, o homem também postava imagens de pacientes sedadas, com partes do corpo expostas, como braços e pernas, e de crianças recém-nascidas, logo depois dos partos.

Em foto publicada há oito meses, escreveu, na legenda: “Vocês ainda vão ouvir falar de mim. Esperem!”.

Foto: reprodução/Instagram

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Nas imagens compartilhadas em suas redes sociais, ele aparece sendo fotografado por colegas durante o exercício do trabalho, em salas de cirurgia, aplicando injeções e manipulando equipamentos; em parte delas, é possível ver partes do corpo de pacientes já anestesiados. Além de filmagens de bebês recém-nascidos.

De acordo com a resolução CFM 1974/11 do Conselho Federal de Medicina, “é vedado ao médico, (…) no uso das redes sociais, expor a figura de paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento”.

Giovanni se limitava a mostrar o dia a dia nos hospitais, compartilhando quase nada de sua vida pessoal. 

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