No mundo são cerca de 64 mil espécies de árvores identificadas, desse total, mais de 9 mil são encontradas no Brasil, sendo 8.341 espécies nativas, segundo dados do Programa Reflora Brasil.

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Em termos absolutos, a Amazônia é o bioma com maior número de espécies descritas, concentrando mais da metade das espécies nativas brasileiras.

Mas, quando olhamos a Mata Atlântica, que tem um quarto da área da Amazônia, não apenas o número de espécies é elevado, mas também o número de espécies endêmicas, ou seja, aquelas só encontradas nesse bioma.

Isso ilustra a importância da Mata Atlântica para a provisão de diversos serviços ecossistêmicos e justifica as várias iniciativas de restauração florestal que estão acontecendo ali.

Benefícios das árvores

Os serviços ecossistêmicos oferecidos pelas árvores, e as florestas que elas compõem, são múltiplos.

As árvores são importantes na luta contra as mudanças climáticas, pois realizam a fotossíntese, um processo fundamental para a remoção de gás carbônico (CO2), um dos principais gases de efeito estufa presentes em excesso na atmosfera devido à ação humana.

Por meio da fotossíntese, as árvores absorvem o CO2 e transformam o carbono nele contido em raízes, galhos, troncos, folhas, frutos e flores e liberam oxigênio para a atmosfera, em diferentes proporções, segundo a espécie, idade e condições locais, entre outros fatores.

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No entanto, quando a floresta é derrubada ou severamente queimada, além da interrupção da remoção de CO2, ocorre o processo inverso, ou seja, a liberação massiva de todo o carbono estocado que se combina com o oxigênio e volta para a atmosfera como CO2.

As árvores apresentam também uma estreita relação com o ciclo das águas, sendo parte fundamental nos processos de interceptação e infiltração da água das chuvas, além da evapotranspiração, que é quando a água volta a atmosfera.

A cobertura fornecida pelas copas e galhos das árvores intercepta as gotas de água reduzindo a rapidez com que a chuva atinge o solo.