A menina de 3 anos, Heloísa dos Santos Silva, morreu na manhã deste sábado (16), após nove dias internada no Hospital Adão Pereira Nunes, no Rio de Janeiro.

Ela sofreu uma para cardiorrespiratória, segundo boletim médico.

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A menina estava no carro com os pais, a irmã, de 8 anos e a tia, quando os disparos foram efetuados contra o carro da família.

De acordo com William da Silva, pai de Heloísa, o tiro que acertou a coluna e a cabeça da criança veio dos agentes da Polícia Rodoviária federal (PRF).

A PRF emitiu uma nota se solidarizando com os familiares e informou que a Comissão de Direitos Humanos segue com apoio à família.

Polícia admite erro

No depoimento dos policiais à Polícia Civil, o agente federal Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os disparos de fuzil que atingiram Heloísa.

Ele alegou que a atenção dos agentes estava voltada para o carro Peugeot 207, que tinha a indicação de ser roubado.

Ao seguirem o carro, escutaram um som de disparo e se abaixaram na viatura.

Fabiano disparou, então, contra o carro que estava a menina, já que supôs que o tiro havia saído do veículo em questão.

Desde o primeiro momento, a família disse que o tiro partiu de uma viatura da PRF.

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