A mãe de Carlos Teixeira, o Carlinhos, que morreu após sofrer agressões na escola, fez mais uma revelação dolorosa sobre o caso: a unidade de ensino não tomou providências.

Em entrevista para o Fantástico, Michele de Lima Teixeira afirmou que o filho contava sobre o bullying e ameaças que sofria na escola, em Praia Grande (SP).

“Ele falou pra mim que não podia entrar no banheiro, porque quem vai para o banheiro apanha”.

Michele disse que contou à escola sobre a primeira agressão que o filho sofreu, em março, mas a escola nada fez.

“Um adulto vê as crianças apanhando, não só o meu filho, e fechar os olhos, fingir que nada aconteceu”, disse ela.

Carlinhos morreu após sofrer três paradas cardíacas. Dois estudantes teriam pulado em suas costas e o adolescente se queixava de dor aos pais: “Quando eu respiro, dói as costas”.