O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou na madrugada deste sábado (21), que o trabalho de inteligência da Polícia Civil encontrou cinco metralhadoras .50 e quatro 7,62 mm furtadas do quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Ao todo, 17 dos 21 armamentos subtraídos do Arsenal de Guerra foram recuperados.

Foi iniciado um trabalho junto aos indivíduos que pertencem a organizações criminosas.

Dessa forma, a informação fornecida foi de que esse armamento seria entregue para outros criminosos na data de hoje.

As autoridades diligenciaram até o local, quando chegaram, foram recebidos por disparos de arma de fogo.

RELACIONADAS

+ Entenda relação entre metralhadoras furtadas e facções no RJ

+ Polícia recupera metralhadoras furtadas do Exército no Rio de Janeiro

Nove armas recuperadas

Segundo o secretário, os dois criminosos fugiram após a troca de tiros com a polícia.

Ele afirmou que uma equipe do Exército confirmou que o armamento era do Arsenal de Guerra de Barueri.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) apontou que as apreensões ocorreram na noite de sexta-feira (20), na Estrada Municipal Emil Scaff, em São Roque, município paulista a cerca de 35 km de Barueri.

Outras oito metralhadoras furtadas foram encontradas pela Polícia Civil do Rio na quinta-feira (19).

As armas estavam a caminho do Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa da capital carioca.

Antes de serem encontradas em um carro estacionado na entrada da Gardênia Azul, as armas passaram pelo Complexo da Penha e favela da Rocinha.

Todas as áreas são controladas pelo CV.

A ausência do armamento (13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm) foi notada durante uma inspeção no último dia 10.

Segundo o Exército, o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção.

Na quinta-feira, o Exército identificou militares suspeitos de ligação com o furto. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação era iniciada.

Além dos envolvidos diretamente com o furto, o Exército começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício da vigilância e do controle do armamento.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste disse que “todos os esforços estão sendo envidados para a recuperação total dos armamentos subtraídos”.