A campanha nacional “Meu Pai Tem Nome” ocorreu no sábado (19), na Defensoria Pública do Acre, com o objetivo de diminuir a ausência paterna em registros civis.
O projeto possibilitou o reconhecimento da paternidade, inclusive a socioafetiva, a realização de exames de DNA e audiências de conciliação para as famílias.
Apenas no Acre, de janeiro a agosto deste ano, 1.303 entre 10.563 nascimentos não tinham o nome do pai na certidão.
Cidades como Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Tarauacá apresentam altos índices de pais ausentes, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Juliano Calixto e Mara Bittencourt foram beneficiados pela campanha, tornando Juliano pai socioafetivo de Ayane, de 13 anos, e Juan, de 15 anos.
“É a realização de um sonho, meu e das crianças que o escolheram como pai”, compartilhou emocionada a mãe.
O “Meu Pai Tem Nome” é uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) com apoio das Defensorias Públicas estaduais.
“Este projeto reforça o compromisso das Defensorias Públicas em reduzir o alto índice da ausência dos pais em todo Brasil, bem como fomentar essa pauta para promover os direitos àqueles que necessitam”, disse a defensora-geral, Simone Santiago.
O projeto resultou em 549 pessoas contatadas, 54 ações de reconhecimento, 20 audiências, 13 exames de DNA e 18 novas certidões de nascimento.
RELACIONADAS
+ ‘Meu pai tem nome’: Defensoria realiza mutirão de DNA em Manaus
+ Concurso da Defensoria abre inscrições nesta segunda, 14; confira
+ Defensoria Pública de RR oferta serviços jurídicos no Sul do estado