Milhares de pessoas invadiram armazéns de ajuda humanitária em Gaza para levar farinha e produtos de higiene básica, informou uma agência da ONU.

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A busca é um sinal de desespero crescente e do colapso da ordem pública após três semanas de guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.

Tanques e infantaria entraram na região no fim de semana, quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou um “segundo estágio” na guerra.

A ofensiva terrestre crescente ocorreu enquanto Israel bombardeava o território por ar, terra e mar.

O bombardeio interrompeu a maior parte das comunicações no território na sexta-feira (27), isolando do mundo os 2,3 milhões de habitantes do enclave sitiado.

As comunicações foram restabelecidas em grande parte de Gaza no início deste domingo (29).

Enquanto isso, os moradores que vivem perto do Hospital Shifa, o maior de Gaza, disseram que os ataques aéreos israelenses durante a noite de domingo atingiram o complexo hospitalar e bloquearam muitas estradas que levam a ele.

Israel acusa o Hamas de ter um posto de comando secreto sob o hospital, sem fornecer muitas evidências.

Dezenas de milhares de civis estão se abrigando no Shifa, que também está lotado de pacientes feridos nos ataques.

Israel diz que a maioria dos residentes atendeu às suas ordens de fugir para o sul, mas centenas de milhares permanecem no norte.

O exército israelense não fez comentários imediatos quando questionado sobre relatos de ataques perto de Shifa.

O exército disse ter atingido mais de 450 alvos militantes nas últimas 24 horas, incluindo centros de comando do Hamas, postos de observação e posições de lançamento de mísseis antitanque.

A escalada aumentou a pressão interna sobre o governo de Israel para garantir a libertação de cerca de 230 reféns capturados em7 de outubro.

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