Começam a valer nesta sexta-feira (7) as novas regras que foram anunciadas no fim de junho para habitação popular do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCGFTS), destacaram as novas condições que poderão ser contratadas nas agências e mediante correspondentes da Caixa Econômica Federal.
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A expectativa do banco é ampliar o acesso ao crédito imobiliário com as novas condições de juros e maior subsídio público.
Entre as mudanças, está a possibilidade de financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil.
Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa também aumentou.
O valor máximo, que antes chegava a R$ 47,5 mil, agora é de R$ 55 mil, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.
Na avaliação da vice-presidente de Habitação do banco, Inês Magalhães, as novas condições de juros e subsídios devem contribuir para baixar o valor de entrada dos financiamentos do MCMV – principal entrave para o acesso ao crédito com recursos do FGTS.
O Minha Casa, Minha Vida é um programa instituído em 2009 pelo segundo governo de Lula (PT) e resgatado no terceiro mandato do petista.
A vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, afirmou que há um conjunto de famílias de renda baixa que tem certa organização financeira, que pode ser inserida no mercado de crédito.
“Todo mundo sabe que o entrave principal é a entrada, porque a prestação fica parecida com o valor do aluguel”, argumentou
Valor máximo dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida
Para famílias das faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400,00, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade do imóvel.
De acordo com a Inês Magalhães, o brasil vive com diversas desigualdades entre a população.
“Quem precisa de habitação é uma maioria que tem uma renda média de menos de R$ 3 mil. Um resultado importante do programa foi ter criado mercado para essa parte da
população”, lembrou
O valor máximo do imóvel a ser comprado na faixa 3 — a mais alta, que engloba famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000 — passa de R$ 264 mil para R$ 350 mil para todos os recortes territoriais.
Segundo o governo, o aumento do teto para operações com famílias dessa faixa gera um potencial de incremento das contratações de cerca de 57 mil unidades habitacionais, sendo 40 mil em 2023.
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Novas faixas de renda, já vigentes na modalidade urbana
- Faixa Urbana 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
- Faixa Urbana 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400; e
- Faixa Urbana 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
Modalidade rural
- Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
- Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800; e
- Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.