Após sete dias de suspensão, o Ministério da Saúde (MS) recuou e voltou a liberar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos no país, a Nota Técnica foi publicada na noite desta quarta-feira, 22.
A suspensão da imunização foi realizada no dia 16 de setembro, um dos motivos relatados para a interrupção da vacinação era a falta de vacinas, principalmente a segunda dose.
Os Estados e municípios devem utilizar apenas a vacina da Pfizer/BioNTech, única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa-etária.
“Podemos, a partir de agora, retomar a vacinação dos adolescentes e essa decisão vem após vários estudos e discussões técnicas. Depois de muita investigação, entendendo as causas que fizeram com que se adotasse a suspensão e, depois de uma semana, decidiu-se que podemos retomar a vacinação priorizando os grupos que têm uma imunidade mais deficitária”, comunicou o Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.
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Outra orientação é que a vacinação dos adolescentes sem comorbidades deva iniciar somente quando o estado ou município concluir a imunização dos grupos prioritários e dos que precisam da dose de reforço, como pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidas.
Nesse caso, os idosos devem receber o reforço seis meses após a conclusão do ciclo vacinal ou dose única e os imunossuprimidos devem respeitar o intervalo de 28 dias após a segunda ou dose única.
Entenda o caso
No último dia 16 de setembro, o Ministério da Saúde, em uma medida cautelar para garantir a segurança da vacinação, suspendeu a imunização de adolescentes sem comorbidades. A decisão foi tomada após a notificação de um evento adverso grave, com morte, de uma adolescente no estado de São Paulo após tomar a vacina da Pfizer, que posteriormente foi descartada pela Anvisa a relação com a vacina.
Além disso, a pasta constatou a existência de possíveis descumprimentos das diretrizes do PNO quanto ao início antecipado da vacinação dos adolescentes por alguns entes federativos. Houve também a identificação do uso de outros imunizantes não aprovados pela Anvisa para esse grupo, como Astrazeneca, Janssen e Coronavac, o que coloca em risco essa população.
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