Entre os dias 9 e 11 deste mês, o Ministério das Mulheres realizou o debate “Diálogos pela Inclusão” por meio da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres (Senev) em comunidade indígenas de Roraima.

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Por meio da escuta ativa, a pasta debateu sobre o alto índice de meninas grávidas, além da prevenção e enfrentamento ao abuso e exploração sexual.

A caravana percorreu diversas comunidades nos municípios de Alto Alegre, Paracaima, Uiramutã e no território indígena Raposa Serra do Sol.

“Diálogos pela Inclusão” promovido pelo Ministério das Mulheres

em Roraima, Ministério das Mulheres promove escuta ativa de comunidades indígenas
Em Roraima, Ministério das Mulheres promove escuta ativa de comunidades indígenas – Foto: Ministério das Mulheres/Divulgação

A temática desta edição foi “Inclusão de Políticas Públicas para as Mulheres e Meninas em Comunidades Indígenas de Roraima”.

Os diálogos tinham o objetivo de debater políticas públicas para meninas e mulheres, levando prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência, em especial, o abuso sexual e a violência doméstica e familiar. 

Também foram abordados temas como direito à saúde e educação, aborto previsto em lei, autonomia econômica e cultura.

As conversas envolveram também representantes de órgãos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra mulher para pensar fluxos e protocolos de atendimento.

Participaram do encontro a Defensoria Pública de Roraima, FUNAI regional, Polícia Civil, além de representantes das prefeituras de Boa Vista, Pacaraima, Alto Alegre e Uiramutã.

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Roraima no ranking de gravidez na adolescência

pasta debateu sobre o alto índice de meninas grávidas, além da prevenção e enfrentamento ao abuso e exploração sexual
Pasta debateu sobre o alto índice de meninas grávidas, além da prevenção e enfrentamento ao abuso e exploração sexual – Foto: Ministério das Mulheres/Divulgação

Conforme a pasta, Roraima está no ranking de meninas grávidas entre 10 à 14 anos de idade.

Devido ao aumento dos casos no estado, a comitiva viu a necessidade de dialogar sobre a realidade do abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Segundo a coordenadora-geral de Prevenção à Violência contra Mulheres da Senev/MMulheres, Pagu Rodrigues, a comitiva deve retornar à região Norte para continuar debatendo sobre assunto.

“Fomos sobretudo em comunidades indígenas, mas temos perspectiva de retornar para dialogar também no Rio Branco, no Acre, para discutir com as comunidades ribeirinhas”, finalizou.