O Ministério da Saúde se tornou objeto de desejo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e de parlamentares do centrão.

O ministério está no meio da negociação de cargos e emendas por votos favoráveis a propostas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Por que Centrão quer a pasta da Saúde?

O ministério da Saúde, de Nísia Trindade, é uma indicação técnica e se tornou alvo de desejo do centrão.

Segundo a reportagem do UOL, três razões definem a cobiça dos parlamentares pelo órgão:

  • A saúde é um dos ministérios com maior orçamento disponível para o investimento nas cidades;
  • Os aportes em saúde tem “capilaridade”, ou seja, podem ser direcionados para diferentes estados e municípios;
  • Como saúde é uma pauta cara para a população, investimentos em hospitais, remédios e programas de saúde são considerados excelentes materiais para propaganda durante os períodos eleitorais.

Dentro do orçamento deste ano, a pasta é a terceira com mais dinheiro para ser empenhado em despesas: R$ 181,6 bilhões.

Fica atrás apenas do Ministério do Trabalho e Emprego (R$ 956,4 bilhões) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (R$ 276,4 bilhões).

Outro ponto de interesse dos parlamentares são as emendas.

Boa parte da verba permanece no ministério e é liberada apenas após a análise do pedido de cada deputado.

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Após esse processo as emendas são enviadas aos municípios pelo órgão.

Os cargos relevantes da pasta também estão na mira do centrão.

Ocupando secretarias, eles conseguem aumentar a influência sobre a liberação das emendas.