O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, deu entrevista nesta quarta-feira, 3, e afirmou que Moscou continuará com sua operação militar na Ucrânia até “o fim”.

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Segundo ele, a Rússia não tem pensamentos sobre a guerra nuclear.

“O pensamento nuclear está constantemente girando na cabeça dos políticos ocidentais, mas não na cabeça dos russos. Eu lhes asseguro que não permitiremos nenhum tipo de provocação que nos desequilibre”, disse. 

Sem oferecer nenhuma evidência para apoiar suas observações em entrevista à televisão estatal uma semana depois de a Rússia invadir a Ucrânia, ele acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, um judeu étnico, de presidir “sociedade onde o nazismo está florescendo”.

Moscou não deixaria a Ucrânia manter a infraestrutura que ameaçava a Rússia, disse.

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Moscou também não pode tolerar o que considera ameaça militar da Ucrânia. Acrescentou que está convencido de que a Rússia estava certa sobre a Ucrânia.

A Rússia não se sente politicamente isolada, e a questão de como a Ucrânia vive deveria ser definida por seu povo, disse ele.

Lavrov disse que as forças russas estavam atacando alvos militares na Ucrânia, mas acrescentou que o termo “danos colaterais” tem sido usado desde as campanhas ocidentais no Iraque e na Líbia.

De acordo com o chanceler, o Ocidente está ciente das preocupações da Rússia e terá que enfrentá-las em algum momento. Para ele, Moscou viu as sanções ocidentais como um imposto sobre a independência”.

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